Compreender a Inteligência Artificial (IA) e seus usos têm se tornado cada vez mais imperativo para praticamente todas as profissões. É inegável que essa tecnologia tem se inserido cada vez mais nas diversas áreas, de maneira mais avançada e minuciosa no dia a dia. Compreender não significa necessariamente aderir, mas conseguir lidar com essa realidade e seus desdobramentos.
A Inteligência Artificial (IA), segundo artigo SciELO – Brasil – Inteligência artificial, o Futuro da Medicina e a Educação Médica Inteligência artificial, o Futuro da Medicina e a Educação Médica, “é um ramo da ciência da computação que se propõe a desenvolver sistemas que simulem a capacidade humana na percepção de um problema, identificando seus componentes e, com isso, resolver problemas e propor/tomar decisões.” Ou também pode ser definida por “a criação de sistemas inteligentes de computação capazes de realizar tarefas sem receber instruções diretas de humanos (os “robôs” são exemplos disso).”
Na medicina, a partir da IA pode-se reimaginar a forma como pensamos o sistema de saúde, sobretudo a partida da máxima da prevenção. Dados podem ser usados de maneira inteligente para tomar decisões, prevendo as possibilidades do que pode acontecer. O mesmo artigo explica: ““Big data” está sendo gradualmente introduzido no sistema de atenção à saúde, como já influi em áreas como consumo, serviços bancários e financeiros, logística e gestão de capital humano. Dados de prevalência, incidência e evolução de enfermidades, permitiriam gerar dados estatísticos, antecipar surtos epidêmicos e prescrever ações preventivas.”
Usar a IA é uma maneira de aprender sobre os seus comportamentos e se familiarizar com essa nova demanda do mercado de trabalho. Essa pode ser um facilitador no seu dia a dia, podendo utilizá-la para realizar diversas tarefas, como por exemplo, estudar. A educação médica do futuro deve preparar os alunos para encarar essa realidade, que já é hoje latente. Preparar os futuros médicos para atuarem em uma medicina que será integrada a tecnologia, seja pelo próprio médico, seja pelos pacientes – com o uso de “wearable devices”, “smart-phones”, google, ChatGPT, entre outros – desenvolvendo maior autonomia a participação nos diagnósticos e cuidados.
Você pode começar usar a IA em seus estudos para fazer um cronograma de estudos personalizado; pedir a IA para criar questões ou simulados a fim de testar seu conhecimento ou mesmo, tirar dúvidas sobre termos e conceitos. Para isso, há diferentes ferramentas que podem ser exploradas, como o ChatGPT ou Mixo. Também temos o Quillbot, que te auxilia a melhorar a sua redação acadêmica. Ou ChatPDF que transforma PDFs em documentos interativos e dinâmicos. SCIETE, outra ferramenta que é capaz de verificar citações e referências. O Canva ou Gamma.app, que conseguem te auxiliar de maneira inteligente a criar apresentações. E o Litymaps, plataforma inteligente para pesquisa, que te ajuda a mapear uma temática. Essas são só algumas das muitas ferramentas disponíveis atualmente.
O Coordenador operacional de graduação da Faculdade Zarns Itumbiara, Herbert de Souza, nos ajuda a concluir sobre a importância de aplicar a IA no dia a dia para os estudantes de medicina a partir de sua fala: “A inteligência artificial (IA) desempenha um papel crucial no ensino médico durante a graduação em Medicina. Ela oferece benefícios como diagnóstico assistido, personalização do tratamento, melhoria na comunicação médico-paciente, prevenção e monitoramento de doenças, além de facilitar a educação contínua. Os estudantes devem estar preparados para usar essas ferramentas de forma ética e eficaz para uma prática clínica de alta qualidade e centrada no paciente.”
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